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As ONGs palestinas de direitos humanos não serão silenciadas e conclamam a comunidade internacional a tomar ações concretas para rescindir as bárbaras designações israelenses
24، Oct 2021

Al-Haq rejeita veementemente a designação feita pelo Ministério da Defesa de Israel, em 19 de outubro de 2021, de Al-Haq e cinco outras organizações da sociedade civil palestina como "organizações terroristas", de acordo com a Lei Antiterrorismo doméstica de Israel de 2016 e pede a solidariedade internacionais e medidas concretas para assegurar a sua rescisão imediata.

As alegações infundadas representam uma escalada alarmante e injusta de ataques contra o povo palestino em sua luta pela liberdade, justiça e o direito à autodeterminação. A difamação generalizada e sistemática de Israel contra ONGs palestinas de direitos humanos e defensores dos direitos humanos visa deslegitimar, oprimir, silenciar e drenar seu trabalho e recursos. Além disso, a aplicação ilegal da lei doméstica de Israel ao território palestino ocupado (TPO) serve para consolidar a manutenção de seu regime colonial e de apartheid de discriminação racial institucionalizada e dominação sobre todo o povo palestino.

Durante décadas, Al-Haq lutou para acabar com as políticas e práticas coloniais ilegais de Israel que, desde 1948, negaram ao povo palestino o exercício de seu direito inalienável à autodeterminação. Al-Haq é uma das principais organizações palestinas que clama por responsabilidade e pelo fim da impunidade de Israel por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Não é por acaso que a recente escalada de medidas punitivas de Israel contra Al-Haq e outras organizações da sociedade civil veio imediatamente após a abertura de uma investigação do Tribunal Penal Internacional sobre os crimes de Israel na situação na Palestina. Para esse fim, o Al-Haq manterá incansavelmente seus esforços para garantir que os perpetradores israelenses de crimes de atrocidade em massa sejam responsabilizados.

A história da advocacia e defesa dos direitos humanos, da África à América Latina e outros cantos do globo, mostrou que os meios e métodos do opressor não têm limites. Na luta pela libertação da Palestina do apartheid de Israel e do regime colonial de Israel, nosso trabalho como defensores dos direitos humanos não será dissuadido ou silenciado. Estamos confiantes na solidariedade de nossos amigos e parceiros em todo o mundo para enfrentar esses obstáculos colocados diante de nós.

A luta palestina é uma luta universal contra a opressão e a negação da autodeterminação na busca da justiça e da capacidade de viver com dignidade. Continuamos firmes na defesa de um futuro digno para o povo palestino e a libertação da Palestina das algemas do regime colonial ilegal de Israel.

A Justiça irá prevalecer.